terça-feira, 16 de janeiro de 2018

O serviço que produz o Txai - Luis Duarte Vieira


Muitos têm comentado, e com razão, sobre as belezas do XII ENPJ. As vivências que o mesmo permitiu marcaram profundamente as pessoas que ali estavam e deixaram um legado imenso para a caminhada pastoral.

Nesse processo, é preciso reconhecer que o mesmo só pode acontecer por causa da doação de vida e do serviço de tantas/os jovens e assessoras/es.

Longe de querer medir a doação vivida por cada um/a, quero antes de tudo dar um abraço imensa no Davi Rodrigues da Silva . Ao amigo e irmão Davi foi dada a honra e o desafio de ser o secretário nacional da PJ. Sua entrega, sempre nos convocando à coletividade e a unidade, vai marcar muito a PJ. É tarefa de todos/as nós cuidarmos dele. Ser braço que acolhe. Ser afago. Ser colo. Sua doação ajudou a tecer o ENPJ, a tecer relações de Txai.

Igualmente quero abraçar cada jovem e cada assessor/a das equipes de trabalhos. Jovens e assessores da PJ das Paróquias, da Diocese de Rio Branco, das dioceses do Regional Noroeste e da CR. Foram tantas equipes e de esforços gigantescos. Tudo pensado e realizado com tamanho carinho, dedicação e causa. Gratidão pela vida que se fez serviço e assim ajudou a fazer o Txai. O sorriso de vocês não sai de minha mente. O olhar que brilhou ao ver cada beleza construída também não. Cada ambiente foi pensado com gigantesco carinho e já abraçava.

Cada liturgia/mística/oração que foi pensada permitiu comer e beber do memorial amoroso da Páscoa. Cada canto tocava a alma e animava o caminho. Era um canto de quem ama. Cada esforço da infraestrutura era o compromisso de tecer casas de bem viver e bem conviver. Cada ambiente limpo era sinal desse amor que cuida e quer bem. Cada detalhe da secretaria era cuidado com a memória.

Cada afago do bem estar era expressão do txai que ia se tecendo. O sabor da comida era fruto do amor que o preparava e o servia. O buscar e levar, era expressão desse estar com. Cada produto vendido era o cuidado com os processos pastorais que temos que viver. Cada detalhe analisado pela executiva era feito para que o todo e o pequeno permitisse um encontro que marcasse. O caminho metodológico era um caminho que ia permitindo o Txai se fazer.

A missão e a vivência local permitiram tocar no chão sagrado. A animação embalava os momentos e os passos da vida e da pastoral. A acolhida abraçou e enviou. A hospedagem permitiu que o Txai também se fizesse família, e todos e todas ganharam novos pais, mães e irmãos e irmãs. A entrega de todos e todas fica para sempre. São eternos, porque a doação é eterna, o amor é eterno.

Quero ainda abraçar a CN. Vocês assumem a missão de cuidar de um tesouro que vai sendo passado de geração em geração. Seus nomes estão escritos na história, não por serem CN, mas pela verdade da entrega de cada uma e cada um. Vocês também fizeram o Txai. Gratidão pela real entrega, pelos sorrisos e partilhas e pelo cuidado com os processos pastorais.

Por fim, mas não menos importante preciso abraçar a CNA. À vocês, é dada a missão de comer do mesmo pão e assim fazer o caminho, com relações de Txai. Sai muito feliz do ENPJ por testemunhar uma CNA muito engajada no acompanhamento, no cuidado e na clareza do projeto do Reino e da pastoral. Comer do mesmo pão permite tecer o Txai.

É certo que há quem trabalhou e ajudou e que não listei aqui. É da fragilidade de quem escreve. Mas, também esses e essas permitiram que o Txai se fizesse.

Sim. A entrega e a doação de tantos e tantas permitiram que o Txai se fizesse. E agora o mesmo deve ocorrer em nossas vidas e nos processos pastorais. A quem se doou para que o ENPJ se desse obrigado por nos ensinarem sempre e novamente as lições mais belas do amor e do serviço.
Luis Duarte Vieira
Militante da PJ/ Cajueiro - Centro de Formação, Assessoria e Pesquisa em Juventude.
Texto publicado na página do Facebook

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