sábado, 9 de setembro de 2017

Seminário do Bem Viver - as relações de poder com assessoria de Ivone Gebara





 Convite


Você é nossa e nosso convidado/a para participar do Seminário do Bem Viver com o tema da relação de poder. Será uma oportunidade para nos encontrarmos  e fortalecer a resistência e, assim,  renovar a esperança na construção da cultura do Bem Viver.

O convite é da  Rede do Bem Viver que é formada por vários grupos/instituições que se unem para oferecer mais um seminário para a formação de agentes de transformação. O Seminário está destinado para lideranças de nossas instituições e de outras que comungam destes ideais.

O objetivo é  refletir sobre a construção do Bem Viver tendo como enfoque as relações de poder que constituem nossas vidas nos diversos ambientes: familia, trabalho, política, lazer, religião, ou seja, nosso modo de estar no mundo.

Quando será? dia 02 de novembro iniciando às 18h, com a chegada das pessoas e termina no domingo as 9h. da manhã. No mosteiro tem missa no domingo 9h. Comunique o horário que irá chegar e sair para prever outras refeições que não estão incluídas na taxa divulgada.

Onde será?  Na cidade de Goiás/GO,  Mosteiro/Fraternidade da Anunciação. A cidade está a 130 km de Goiânia.

Contribuição para a realização do Seminário - R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) valor da  hospedagem. As outra despesas com viagens e assessoria serão assumidas pelos grupos que fazem parte da Rede do Bem Viver. Pode ser pago em duas parcelas uma no dia da inscrição e outra no dia 25 de outubro.

Pensamos também, em uma campanha solidária de material de limpeza, mantimentos e frutas... para colaborar com pessoas que não poderão arcar com as despesas. Também, aceitamos doações em espécie para garantir a presença de modo especial de jovens.

Este é o terceiro seminário realizado pela Rede do Bem Viver. O primeiro foi em sobre o Bem Viver e a Rede. O segundo, foi em junho/17 com Ricardo Maris, o Bem Viver e a formação de lideranças em uma perspectiva da educação popular.

Material para preparação:  os escritos de Ivone Gebara são muitos e, por isto, sugerimos buscar na internet ou nas livrarias. Uma leitura anterior sempre colabora com a maior profundidade do debate no encontro. Veja o vídeo abaixo e conheça um pouco da pessoa e das ideias de Ivone Gebara.

Quantas vagas? As vagas estão limitadas para 80 pessoas.  Por isto, pedimos que as inscrições sejam feitas e o pagamento efetivado para garantir a sua vaga. Estarão abertas até o dia 20 de outubro ou até quando chegar o número de vagas.

Inscrições: INSCRIÇÕES AQUI
Depósito no Banco Bradesco - Conta Conjunta: Aurisberg Leite Matutino e Carmem Lucia Teixeira
Conta Corrente: 3524-6
Agência: 1222-0
Favor enviar o depósito.


Informações -WhatsApp do Cajueiro - (62) 991349793 ou centrojuventude@cajueiro.org.br


Quem participa da Rede do Bem Viver?  Centro de Juventude Cajueiro, Centro Cultural Cara Video, Curso de Verão, CEBI, Missionárias de Jesus Crucificado, CRB - Conferência dos Religiosos do Brasil / Goiás, Cônegas de Nossa Senhora de Santo Agostinho, CPT - Comissão Pastoral da Terra, Pastoral da Juventude, Curso de Formação de Educação Popular, Cáritas Brasileira, CEBs, Fraternidade da Anunciação do Senhor.

O Seminário tem  assessoria da Ivone Gebara que é filósofa e teóloga, doutora em filosofia e Ciências da Religião, conhecida por sua luta pelos direitos das mulheres em todos os espaço e atua na perspectiva do ecofeminismo.

Estamos organizados em três equipes para o Seminário: Metodologia : Vanildes Gonçalves, Rezende Bruno e Alessandra Miranda. Espiritualidade - Luis Duarte, Douglas,  Helia Marina, Elaine e Ir. Ana. E na organização: Carmem, Janaína, Delma, Mariza, Francisca Marta, Donizete e Gecineia.

Assista a entrevista e conheça um pouco mais sobre a Ivone Gebara.

Educação popular e movimentos sociais foi tema do grupo de estudo







APRENDE O MAIS SIMPLES! PRA AQUELES CUJO TEMPO CHEGOU NUNCA É TARDE DEMAIS! (Bertold Brecht)

No dia 03de setembro de 2017 o grupo de Educação Popular do Cajueiro esteve reunido na Caravídeo para participar do encontro com o tema Movimentos Sociais e Educação Popular. O encontro foi assessorado pelo Claudio Maia, professor do Departamento de História e Ciências Sociais e do Mestrado em Direito Agrário, da Faculdade de Direito, ambos cursos da Universidade Federal de Goiás. O encontro foi conduzido pela Ângela Ferreira e Karla Hora.
Às 8h45 iniciou-se o encontro. Nesse momento, camisas e bandeiras de diversos movimentos populares foram estendidas no centro da sala, ao som da música Oração Latina de Glad Azevedo. Em seguida, foi exibido o vídeo A história dos movimentos sociais. Ao final do vídeo, cantou-se a música Para não dizer que não falei de flores, do Geraldo Vandré. Anéis de tucum, símbolo do compromisso com os menos favorecidos, foram distribuídos para os participantes, ao som da música Sonhar Grande. Após a mística inicial, foi dada as boas vindas e informações preliminares aos novos participantes (Afonso , Ana Luiza,  Mad’Ana, Maria Eduarda, Marta, Rogério e Sara,).
Após a apresentação inicial, o Prof. Claudio Maia falou da experiência do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), que propõe e apoia projetos de educação voltados para o desenvolvimento das áreas de reforma agrária. Na UFG, o programa de Educação do Campo, política do MEC e a parceria com o PRONERA, permitiu formar 45 turmas em assentamentos e ocupações do Estado de Goiás. O assessor relatou as grandes dificuldades encontradas na implementação do programa da UFG: resistência interna, burocracias, infraestrutura, alguns participantes e professores sem relação com o campo e o pioneirismo, sem referências anteriores nas quais se espelhar. Somada à isso, a evasão, que exigia da equipe uma atenção especial a cada aluno.
Em seguida, apresentou-se o vídeo A fervura do tacho vem de baixo, executado com os participantes dos cursos, nos quais falavam das dificuldades encontradas na conclusão do Ensino Fundamental e das expectativas que tinham após a conclusão do curso. As experiências relatadas são impressionantes. Por um lado, a experiência da exclusão do ensino formal, em especial das mulheres, devido às suas ocupações com as atividades domésticas e às atitudes machistas dos que as cercavam, que acreditavam que elas não deviam ter acesso à educação. Por outro lado, o encantamento com o Saber e com as possibilidades que surgem em suas vidas a partir do Conhecimento.
Os participantes tiveram algumas falas sobre o vídeo: O saber não formal dos alunos, a partir de suas experiências, que mencionaram teorias marxistas (classes sociais, desvalorização do trabalho, luta social e produção de riqueza), sem lê-lo; a  necessidade do combate ao analfabetismo ser uma política de estado e não de um governo,  registro do projeto Arquitetura da Catástrofe, que consistiu em uma manifestação ao vivo, realizado na UFG, contra o fechamento de 60.000 escolas rurais no Brasil ocorrido  na :UFG
Ao final, a Ana Luiza leu o poema Louvor do Aprender, de Bertold Brecht e Maria Eduarda cantou a música “Que pais é este, do Legião Urbana. Por fim, agradecemos a presença do Cláudio Maia, que foi presenteado com uma camisa do Cajueiro e foi convidado a participar conosco em outros momentos do curso de Educação Popular.