sexta-feira, 28 de março de 2014

Compaixão: utopia e missão




mantra_cifradomúsica_mantra

                                                                           “Mostra-nos, Senhor, Teu amor e compaixão,

                                                                                                 e concede-nos a Tua Salvação.”

                                                                                                                                  Salmo 85,8



Era meio dia. O sol ardia sobre nossas peles. Estamos, com Jesus e com as juventudes, em Samaria.

Rompendo o silêncio, na comunhão dos corações, um jovem marcado pelas dores e amores de sua vida, perguntou a Jesus:



- Por que há tanto ódio? Tanta dor? Tanto sofrimento? Porque tanta morte? Tanto tráfico de pessoas?



Jesus olhou aquele jovem. Observou seus olhos. Sentiu suas dores. Seus amores. Suas lutas e sofrimentos.



- É que ainda falta compaixão. Ainda falta amor.



Imediatamente, uma jovem pediu:



- Senhor, nos ensine sobre a compaixão!



Jesus olhou nos olhos dos/as jovens que ali estavam. E lá estávamos todos. Todas as juventudes de nosso Continente. Olhou. Amou. E contou:



"Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, e o espancaram. Depois foram embora, e o deixaram quase morto. Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu, e passou adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e teve compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata, e as entregou ao dono da pensão, recomendando: ‘Tome conta dele. Quando eu voltar, vou pagar o que ele tiver gasto a mais'" (Lc 10, 30-35).



Fez-se longo silêncio. É que diante da compaixão resta-nos silêncio, silêncio de acolhida e deixar a história virar carne em nossa carne. Silêncio do amor. Silêncio também de quando somos egoístas com as dores e machucados da humanidade. Silêncio que nos faz amar e revisar a vida.



De repente uma jovem exclamou:



- Oxalá de nosso poço, no serviço a juventude, brote correntes de compaixão que inunde nossas vidas. Que encha a humanidade de amor e cuidado!



Todos/as responderam num só coro:



- Amém!

Mantra:



Compaixão, Tu ensinaste aos nossos jovens com seu amor!

Em nossos poços, tens água viva para humanidade, cuidado e amor...

Em nossos poços, tens água viva para humanidade, cuidado e amor...





Cladilson Nardino, estudante de Eng. Civil, membro da coordenação arquidiocesana da PJ de Curitiba/PR

Luis Duarte Vieira – Noviço Jesuíta e Militante da Pastoral da Juventude

Maicon André Malacarne – Padre, assessor da Pastoral da Juventude da Diocese de Erexim/RS

Nenhum comentário:

Postar um comentário