sábado, 26 de setembro de 2020

PROTEÇÃO: Desafios, Inquietações e Descobertas sobre Estado, Políticas Sociais e Intersetoralidade

 


Os/as integrantes do Seminário Bem Viver: Tecendo Redes de Proteção à vida foram convidados/as a partilhar os destaques, descobertas, inquietações, aprendizados e desafios que surgiram ao refletirem sobre “Estado, Políticas Sociais e o desafio da Intersetorialidade nas Redes de Proteção de adolescentes e jovens”.

Abaixo apresenta-se a síntese das respostas partilhadas pelas/os integrante do Seminário. Para eles/as, fica evidente que a constituição do Estado brasileiro está marcada por histórico de opressão e violação de direitos de muitos povos (20), que até hoje reproduz essas violências e gera dominação de povos e não garante seus direitos (18). Fica evidente, segundo os/as participantes, que hoje o Estado ainda reproduz essas violações históricas, quando na verdade ele era o responsável pela garantia desses direitos (13). Infelizmente, o Estado está a serviço dos interesses do capital (6). Por isso, é fundamental enfrentar e romper com o sistema capitalista (4).

Ainda sobre essa temática, recordou-se que é preciso romper com esse sistema capitalista  (6) e que as instituições que constituem Redes de proteção não podem assumir o papel do Estado, mas devem exigir que esse faça seu papel. As instituições e grupos comprometidos tem papel significativo e importante na proteção à vida (5). Papel que deve ser fortalecido através das articulações em Rede (10), mas fica claro que as organizações civis não podem assumir seu lugar.

Os/as participantes ainda partilharam a descoberta dos dois modelos de gestão pública (10), o anglo saxônico e o latino e reafirmaram o modelo latino (7). Os/as integrantes do Seminário ainda reafirmaram a importância de descolonizar o pensamento dos agentes públicos (6).

E com tristeza e indignação reconhecem que o atual governo brasileiro tem assumido uma postura de violação e retira de direitos dos povos (4). Reconhecem com a mesma indignação que a uma mercantilização dos serviços sócias (3).

Ao mesmo tempo, reafirma-se o compromisso com a vida (6), a importância da intersetoralidade (10), com a proteção (8) e com a construção de Redes (4).

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário