quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O que são Redes?

 

 

 

A Rede costura o impossível e o indizível, o improvável e o invisível, em sua abertura instituíste para o devir inovador e criador, tornando-se estrada para o imponderável do desejo.

Benelli & Costa-Rosa

 

Os participantes do Seminário Bem Viver – Tecendo Redes de Proteção à vida refletiram o que é Rede e apresentaram diferentes definições para esse conceito, esse modo de atuação.

Vários integrantes do Seminário lembraram que há muitos conceitos de Rede, desde a rede de pesca presente em muitas culturas. Mas, enfatizaram a rede como comunhão, partilha e ação articulada em prol de uma ação comum para efetivar o direito à vida (10).

A Rede, portanto, é um modo de atuar coletivamente tendo uma direção comum (15). Trata-se de uma utopia necessária em tempos de distopia (2). A rede também é a articulação (9) de diferentes atores (6), pessoas ou organizações, em vista de um ideário comum. Nessa articulação, os diferentes atores tem papéis diferentes, mas suas ações convergem para esse objetivo comum (5) mesmo sendo ações diferentes em diversas localidades (3).

Os/as participantes do Seminário também salientaram que a Rede possui um planejamento comum com ações definidas, metas e estratégias para transformar a realidade (4). Esse planejamento comum também nasce do fato das pessoas da mesma Rede comungarem dos mesmos princípios e trocarem saberes e ajudas mútuas (2), construindo pontes e não muros e fazendo processos marcados pela educação popular (4).

Lembraram ainda que estamos todos/as interligados/as (3), como humanidade e na relação com nossa Casa Comum. E que tecer Redes é romper com o egoísmo e individualismo (2). Por isso mesmo a Rede promove processos de pertencimento, solidariedade, empatia, acolhida e diálogo (20). A vida partilhada em Rede permite comungar da dor do/a outro/a (3).  Ao mesmo tempo, a Rede acolhe a novidade e novos integrantes, sejam pessoas ou organizações (5).

Percebe-se, portanto, que Rede é um modo de agir coletivamente, enfrentando o sistema e gerando processos de garantia à vida e seus direitos. É um modo de construir o outro mundo possível.

 



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