Os/as participantes do Seminário do Bem-Viver – Tecendo Redes de Proteção à vida identificaram, ao longo do Seminário, as necessidades que eles/as percebem no campo da violação dos direitos, das violências e do caminho para uma vida segura.
É preciso garantir que os direitos fundamentais e humanos (13) de mulheres (24), negros/as (15), indígenas (7), povos tradicionais (3), LGBTQIA+ (10), camponeses/as (2), migrantes (4), crianças (15), população em situação de rua (6), jovens (44), adolescentes (14) e pobres (5).
É necessário garantir o direito à vida digna (87), à educação (47), moradia (13), demarcação terra (9), democracia (5), trabalho (35) e emprego (12), segurança (17), saúde (34), lazer (19), ir e vir (2), saneamento básico (2), transporte público (8), acessibilidade (2), inclusão (4), à informação (5), alimentação (3), renda (3) e segurança alimentar (2), água (2), direito à cidade (8) e a saúde mental (2).
E para tal, é necessário e urgente romper com capitalismo (10), o racismo (14), feminicídio (3), assédios (4), misoginia (2), patriarcado, homofobia (6), violência em suas várias formas (97), violência familiar, intrafamiliar e doméstica (10), violência policial (3) desigualdade social (10), cultura do estupro (2), abusos (6), fome (5), xenofobia (5), meritocracia (3), drogadição (8), narcotráfico (2), individualismo (2), crime organizado (3), trabalho escravo (5), conservadorismo (2) e do ultraliberalismo (2).
Nessa mesma direção é preciso haver participação civil (10) na construção de políticas públicas; organização coesa dos grupos, coletivos e instituições em vista da defesa da vida (6); fortalecer as instituições e redes (19); capacitar as pessoas sobre seus direitos (12); fortalecer os processos educativos e formativos que rompam com as violências (5); melhorar, defender e fortalecer o SUS (4); fazer cessar as violações de direitos (6); garantir que o Estado efetive seu papel na garantia do direitos (23); defender a vida do planeta, da Natureza (3); fortalecer os conselhos tutelares com capacitação para exercerem adequadamente seu papel (2); escutar o/a outro/a e suas necessidades (3); apoiar, acolher e acompanhar as vítimas das violências (15); e romper com a exposição excessiva na internet (2).
As necessidades, como se percebe, são muitas, mas juntos/as é possível defender a vida e garantir vida plena para todos/as.
Apoio, acolhida, escuta e e acompanhamento às Romper com o excesso de exposição digital (2)
Realizar uma ampla pesquisa de campo (2) para conhecer a realidade social em que estamos inseridos.
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