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Declaração
de consciência
Todas as pessoas amigas ou
conhecidas sabem que raramente envio mensagens abordando questões políticas.
Deixo isto para mulheres e homens mais jovens e mais militantemente envolvidas.
E quando envio algo neste sentido, é sempre uma mensagem centrada na esperança
em nós, e no que podemos e devemos pensar e fazer em momentos como este.
No entanto este é um momento para ninguém “fugir da luta”. Estamos vivendo dias
escuros, e estamos diante da possibilidade de eles escurecem mais ainda.
Estamos diante de algo pior do que o “golpe institucional” de 2016. Estamos
diante da possibilidade de que forças não apenas “de direita”, mas
assumidamente anti-democráticas, militarizadas, fascistas, machistas,
retrógradas e homofóbicas venham assumir o poder de governar este país.
Não o faria com tanto empenho se o embate final fosse entre Ciro gomes e Fernando Haddad. Mas eu tomo uma posição pública porque o possível concorrente
de Fernando Haddad no segundo turno, é um homem que em nada se recomenda, nem
como pessoa humana e nem como político.
Para além de todo partidarismo (e toda a gente conhece meu passado militante,
popular e socialista) quero apenas dizer a eventuais pessoas ainda em dúvida,
diante deste momento tão decisivo, que o que temos pela frente não é um simples
embate entre “direita e esquerda”.
É um enfrentamento entre forças comprovadamente devotadas à criação de uma
nação justa e solidária, habitada por um povo cada vez mais igualado em seus
direitos e deveres, e mais livremente diferenciado em suas vocações (étnicas,
sociais, culturais, de gênero, crença ou o que for) e forças retrógradas e
obscurantistas.
Saibamos votar e lutar para sermos felizes.
E felizes não apenas “de novo”... Mas felizes daqui em diante.
Carlos Rodrigues Brandão, professor universitário, educador popular, autor de vários livros sobre a educação e a pesquisa.
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