Já estou em casa (Natal/RN), descansado da viagem.
Muitos amigos estão me perguntando como foi a experiência, o que foi mais bonito, o que foi mais místico, etc. etc.
Não sei bem o que falar, parece que as palavras não dão conta de traduzir com verdade e completude aquilo que vivi e senti.
Posso dizer com certeza que foram dias de muita benção, partilha e celebração... Dias de encontros significativos e, acima de tudo, dias de fortalecer a esperança e o compromisso na construção da nossa tão sonhada Civilização do Amor.
No coração ainda transbordam os sentimentos vivenciados nestes últimos dias em que compartilhamos a experiência mística que foi/é a Romaria dos Mártires. Ainda posso ver o olhar acolhedor, em tantos rostos marcados pela luta de quem acredita e constrói uma Igreja pobre para os pobres.
Ainda posso sentir o calor do abraço, amigo e companheiro, de tantos irmãos e irmãs de fé e de luta.
Ainda ouço as vozes em coro, entoando cantos de libertação e esperança. Ainda consigo perceber os passos em marcha, caminhando em defesa da/s Utopia/s que buscamos.
Ainda posso contemplar a imagem e a memória d@s Mártires que entregaram suas vidas em favor da Vida de tant@s. Ah, e o Pedro... A presença dele é daquelas coisas que marcam a alma, que nos inspira, nos questiona e nos provoca à ir adiante. São coisas que ficarão eternizadas na minha memória, sempre.
Agradeço a tod@s e a cada um que compartilhou comigo este tempo de graça. Que a memória dos Mártires da Caminhada nos inspire a viver cada vez mais uma fé encarnada, junto dos pobres e de suas lutas!
“E até que nos tornemos a encontrar, Deus nos guarde no calor do Seu abraço”.
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