segunda-feira, 18 de julho de 2016
Romaria dos Mártires - testemunha de Jardel Santana
Participar da Romaria dxs Mártires, além de um momento de (re)encontros, de memórias, foi também uma experiência para (re)animar os sonhos, as utopias, a esperança em uma igreja libertadora e em uma sociedade da Civilização do Amor.
No embalo das memórias, me recordo que foi na Romaria de 2011 que conheci duas pessoas muito especiais, Vanildes Santos e Carol Lira. Nessa de 2016, (re)encontrei Alef Miguel e Suelen Gonçalves, companheirxs na Romaria de 2011.
A Romaria é um espaço e um momento para ampliarmos a Rede dxs que acreditam e sonham com Outro Mundo Possível, com a sociedade do Bem Viver, e essa foi muito simbólica para extravasar o grito engasgado e nos fortalecer na luta por uma sociedade verdadeiramente democrática. #ForaGolpistas #ForaTemer
Não posso deixar de destacar a experiência desafiadora e gratificante de organizar uma caravana. Agradeço de maneira muito especial a Sued Henrique, pela parceria.
Durante essa semana, em especial no retiro que vou participar, vou continuar rezando as experiências vividas, o choro no momento da caminhada a noite, de maneira muito forte, no momento de partilha de uma liderança Guarani Kaiowá, momento esse que me propiciou fazer memória dos/as que vivem no tekoa Takuara. Também vou rezar a emoção durante o testemunho de um indígena na celebração de domingo e principalmente as palavras do Bispo Anglicano "adorar a Deus é estar na luta dxs pobres", acrescento: e com eles e elas!
Não tirei muitas fotos, e faço minhas as palavras de Guilherme Gutierrez, a quem muito admiro: "as melhores fotos estão gravadas no coração"!
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