Sem a
curiosidade que me move, que me inquieta, que me insere na busca, não aprendo
nem ensino (Paulo
Freire - 1996)
No dia 01de julho
de 2017 o grupo de Educação Popular do Cajueiro esteve reunido no Centro Cultural Cara Vídeo
para participar do encontro com o tema Educação
Popular: conceitos e Memórias. O encontro foi assessorado pela Maria Emília de Castro Rodrigues, professora
da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás. O encontro foi
conduzido pela Claudia Monteiro, Márcia Mascarenha e Rita de Cássia do Cajueiro.
O encontro iniciou
com o Café da
manhã das memórias, onde os participantes compartilharam das memórias trazidas
pelos alimentos partilhados no café da manhã, onde descobrimos algumas
afinidades.
Às 9h iniciou-se a
acolhida com as boas vindas e informações preliminares aos novos participantes
(Dulce, Margarida e Rodrigo). Nesse momento, a Claudia lembrou que fazia um ano
da aprovação da Lei de Redução da Maioridade Penal e para fazer a memória da
resistência da juventude escutou-se a música O trono do estudar. Foi
ressaltado o exemplo que eles deixaram de cuidado com o ambiente e de decisões
construídas coletivamente durante a ocupação.
Às 9h30 a assessora pediu
aos participantes que falassem o que sabiam do tema em sua vivência e a partir
da leitura feita do texto A educação
popular e a educação de jovens e adultos: antes e agora do Carlos Rodrigues
Brandão.
Após a apresentação inicial, a Maria Emília
ressaltou que a educação popular busca identificar o tema gerador a partir da
nossa realidade concreta, buscando o conhecimento com o intuito de intervir e
transformar essa realidade. Relata que ela é prévia ao Paulo Freire e consistiu
também na busca de um ensino público para todos. Relembra da importância da EJA
(Educação de jovens e adultos), que teve seu ápice em 2006 com a Fundef.
Em seguida, leu-se um texto do Brandão Carta
dos Índios em resposta aos homens brancos, com o intuito de mostrar que cada
sociedade tem a sua concepção de educação e que o conhecimento se torna
importante quando se dá sentido a ele.
A Assessora também fez a memória da
Educação Popular e da EJA no pais e em Goiás, dando destaque ao papel de Mauro
Borges, que incentivou professores goianos a estudar Paulo Freire.
Por fim, agradecemos a presença da
Maria Emília, que se prontificou a participar conosco em outros momentos e
agraciou o Cajueiro com três livros na temática de Educação Popular.
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