OFICIO
DIVINO – VIDA PELAS VIDAS
“Celebração
de um ano da Páscoa do Lourival”
Centro
Cajueiro, Goiânia, 01/05/2017
CHEGADA –
(Usar um óleo com
fragrância suave para acolher a cada um e cada uma que chegar ao espaço, se
preparando para a oração, com uma saudação.)
Mantra: Luz
da luz, infinito Sol / luz da luz, fogo abrasador / luz da luz, Cristo Jesus /
abrasai-nos com vosso amor.
(Acendimento do Círio Pascal)
ACOLHIDA –
(Uma pessoa acolhe
os/as presentes, motivando para apresentação. Sugestão: cantar um refrão de
acolhida)
RECORDAÇÃO DA VIDA –
(Uma pessoa faz
introdução, e após, cada um/a apresenta um símbolo, objeto ou imagem que nos
ajuda a fazer memória das experiências com Lourival)
HINO –
Coração Civil – Milton Nascimento
Quero a utopia, quero tudo
e mais
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a felicidade nos olhos de um pai
Quero a alegria muita gente feliz
Quero que a justiça reine em meu país
Quero a liberdade, quero o vinho e o pão
Quero ser amizade, quero amor, prazer
Quero nossa cidade sempre ensolarada
Os meninos e o povo no poder, eu quero ver
São José da Costa Rica,
coração civil
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Me inspire no meu sonho de amor Brasil
Se o poeta é o que sonha o que vai ser real
Vou sonhar coisas boas que o homem faz
E esperar pelos frutos no quintal
Sem polícia, nem a milícia,
nem feitiço, cadê poder? Viva a preguiça viva a malícia que só a gente é que
sabe ter.
Assim dizendo a minha utopia
Eu vou levando a vida, eu vou viver bem melhor
doido pra ver o meu sonho teimoso um dia se realizar
SALMO – Palavras de Lourival
(Escolher algum dos textos e/ou escritos do
Lourival para rezarmos suas palavras)
CANTO –
Caçador de Mim – Milton Nascimento
Por tanto amor, por tanta
emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
A vida me fez assim
Doce ou atroz, manso ou feroz
Eu, caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Nada a temer
Senão o correr da luta
Nada a fazer
Senão esquecer o medo
Abrir o peito à força
Numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Vou descobrir o que me faz sentir
Eu, caçador de mim
LEITURA BÍBLICA – Lc 24, 13-35
REFLEXÃO –
(Uma pessoa faz a
reflexão da Palavra, também a partir das memórias partilhadas na recordação da
vida. Após, cantar “Fica conosco Senhor, é tarde e a noite já vem. Fica conosco
Senhor, somos teus seguidores também”.)
PRECES –
(Uma pessoa motiva
as preces espontâneas a partir das causas e bandeiras de luta que Lourival
defendia. Exemplo: juventude, população em situação de rua, direitos humanos
etc.)
Resposta: Caminha conosco,
Senhor da Vida.
PAI NOSSO
(Cantar Pai Nosso dos Trabalhadores – Padre Zezinho)
Pai Nosso, que estais nos céus
Santificado seja vosso nome
Venha a nós, o Vosso reino
Sejam feitos vossos projetos
Aqui na terra, aqui na terra
Antecipando o que será viver no céu
Santificado seja vosso nome
Venha a nós, o Vosso reino
Sejam feitos vossos projetos
Aqui na terra, aqui na terra
Antecipando o que será viver no céu
O pão nosso de cada dia dai a nós
e a nosso irmão
Como fruto de quem trabalha e constrói esta nação
E perdoai-nos os nossos egoísmos
E prometemos perdoar também
A quem nos ofender
Pra não sermos instrumentos de egoísmo e opressão, libertai nosso coração.
Como fruto de quem trabalha e constrói esta nação
E perdoai-nos os nossos egoísmos
E prometemos perdoar também
A quem nos ofender
Pra não sermos instrumentos de egoísmo e opressão, libertai nosso coração.
Pois teu
é o poder
Livrai- nos do mal
Teu Pai também trabalha
Livrai-nos do mal
E nós trabalharemos pra fazer um mundo mais igual
Livrai- nos do mal
Teu Pai também trabalha
Livrai-nos do mal
E nós trabalharemos pra fazer um mundo mais igual
BENÇAO FINAL – Benção da
despedida
CAMINHADA –
É bonita de mais, é bonita demais
A mão de quem conduz a bandeira da paz
A mão de quem conduz a bandeira da paz
É a paz verdadeira
Que vem da justiça, irmão
É a paz da esperança
Que nasce de dentro do coração
Que vem da justiça, irmão
É a paz da esperança
Que nasce de dentro do coração
É a paz da verdade, da pura
irmandade do amor
Paz da comunidade
Que busca igualdade, ô, ô
Paz da comunidade
Que busca igualdade, ô, ô
Paz que é
graça e presente, na vida da gente
De fé, paz do onipotente
Deus na nossa frente, Javé
De fé, paz do onipotente
Deus na nossa frente, Javé
CANTO
FINAL –
Eu
só peço a Deus
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q'eu queria
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o q'eu queria
Eu só peço a Deus
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria
Que a dor não me seja indiferente
Que a morte não me encontre um dia
Solitário sem ter feito o que eu queria
Eu só peço a Deus
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente
Que a injustiça não me seja indiferente
Pois não posso dar a outra face
Se já fui machucada brutalmente
Eu só peço a Deus
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente
Que a guerra não me seja indiferente
É um monstro grande e pisa forte
Toda a pobre inocência dessa gente
Eu só peço a Deus
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Que a mentira não me seja indiferente
Se um só traidor tem mais poder que um povo
Que este povo não esqueça facilmente
Eu só
peço a Deus
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente
Que o futuro não me seja indiferente
Sem ter que fugir desenganando
Pra viver uma cultura diferente
Divisão
de tarefas
Chegada com saudação - Márcia e Danielle
Músicas – Regina, Jaquelyne e Samuel
Acendimento do círio – Joara
Acolhida – Rayner
Recordação da vida – Joara
Salmo – Carmem escolher o texto –
Rayner motivar a reza.
Leitura Bíblica – Mariana
Reflexão – Rezende
Preces - Rayner
Benção Final -
Joara e Rayner
Sugestão do texto do Lourival para se ler. Este é parte (trechos que não estão em sequência) de um artigo Pode o subalterno falar?
O
que legitima homens em seus espaços de poder? O que os legitima para controlar,
gerir, orientar, coagir, punir e subalternizar as vivências dos afetos, do sexo
e da saúde?
A
Doutrina Social da Igreja nos dá referências claras e coerentes para nossa atuação
positiva em favor da justiça e do direito, e nos ajuda a sermos sal e luz para
ajudar a sociedade a traçar caminhos coerentes com o Evangelho”
É
necessário ampliar a ideia de que todos têm poder, daí os jovens, enquanto
sujeitos sociais, têm poder no processo de gestão sobre sua sexualidade, sobre
seus corpos e vivências.
A
atual sociedade necessita ser pautada de forma que não haja um único poder de
pensamento, e que este poder seja constituído nas diferenças.
Percebe-se
a necessidade de visibilizar as relações de poder e dominação que divide o
mundo e questionar a ordem estabelecida. O empoderamento e a emancipação têm,
que gerar outro tipo de poder para a juventude e para as mulheres, para
reforçar a luta contra a dominação.
Não
existe ninguém que não possa falar por si mesmo, mesmo sendo subalternizado/a.
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