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Neste ano de 2017 completamos 13 anos de existência do Ofício Divino da Juventude. Ele nasceu de uma santa loucura de duas Mulheres que faziam parte da coordenação da Pastoral da Juventude da diocese de Goiás, uma diocese comprometida com a vida e de onde nasceu o Ofício Divino das Comunidades.
Neste ano de 2017 completamos 13 anos de existência do Ofício Divino da Juventude. Ele nasceu de uma santa loucura de duas Mulheres que faziam parte da coordenação da Pastoral da Juventude da diocese de Goiás, uma diocese comprometida com a vida e de onde nasceu o Ofício Divino das Comunidades.
A Diocese preparava a
Jornada da Confiança (uma atividade ecumênica organizada pelos Irmãos de
Taizé). Não queriam que fosse somente um evento, mas parte de um processo de
formar jovens líderes capazes de cuidar de outra juventude, assim como é a ação
da Pastoral – cuidar da vida da juventude assim, como recomendou o Mestre de
Nazaré.
Havia um plano de
formação para as quatro regiões da Diocese com um curso de formação em etapas,
durante dois anos. Realizaram, também, vários momentos diocesanos em vista do
processo de formação que desembocaria na atividade da Jornada.
Janaína Santos, cidade de Ceres, era a coordenadora da Pastoral da Juventude em 2004 e de parte
da coordenação da Jornada da Confiança. Esta jovem negra, empobrecida e
liderança preparada pela PJ, assumiu com coragem, venceu muitas barreiras
impostas aos negros neste país desde a chegada da África aqui, quando foram
escravizados. Este estigma da escravidão permanece em nossa cultura e é um
preconceito exercido por todas as pessoas, dentro e fora da Igreja.
Carmem Lúcia
Teixeira, de Pires do Rio, migrante para Goiânia, traz em sua raiz a sua origem
dos povos indígenas, assumiu por 5 anos o serviço de assessoria ao Setor
Juventude da CNBB, acompanhou as Pastorais da Juventude em nível nacional e
vários outros serviços da Igreja, deixou a assessoria em 2003 e passou a
acompanhar a juventude em Goiás.
Destacamos as duas
porque foram elas que a enquete, realizada para escolher as pessoas para homenagear
nesta edição. E, nelas, queremos homenagear cada pessoa que colaborou para que
o ofício chegasse a esta quantidade de exemplares. Agregam-se, ainda, Hilário Dick pelos seus 80
anos, Florisvaldo S. Orlando – pelos 20 anos de sua ressurreição, Geraldo
Marcos L. Nascimento, pelos serviços prestados à juventude empobrecida em
Goiás, Lourival Rodrigues da Silva, pela vida doada. Veja o resultado da
votação.
A decisão de
construir um Ofício Divino da Juventude nasceu dentro da equipe de coordenação,
contou com ajuda de todas as pessoas, umas mais outras menos, segundo sua
capacidade. A loucura da Carmem e da Janaína foi dar continuidade para uma
impressão do material sem grana. Decisão difícil. Dinheiro emprestado para
realizar 10 mil exemplares e todo tipo de desconfiança. O primeiro era que não
seria aceito pela juventude e não venderia para recuperar o dinheiro
emprestado. Nada disto foi impedimento. O risco foi assumido e o material foi produzido.
Um mutirão de gente de todo lugar, apoio dos autores e músicos, do povo da liturgia em
nível nacional, da Casa da Juventude, com sua equipe como parceira no projeto
da Jornada.
A ideia inicial foi imprimir
20 mil exemplares, mas, diante das barreiras, do discernimento coletivo,
fizemos uma redução pela metade. A Jornada foi em outubro e em dezembro não
tínhamos mais nenhum exemplar. E havia
muitos pedidos. Decidimos fazer uma revisão cuidadosa e, depois de um ano,
novos parceiros entraram neste caminho. Temos que agradecer pelos 100 mil
exemplares, aos quais chegamos em 2017. Citamos as congregações dos Oblatos de
Maria Imaculada, os Maristas, as Irmãs Azuis, as Irmãs de Santa Catarina, as Irmãs
do Preciosíssimo Sangue, Salesianas, Missionárias de Jesus Crucificado e entidades, como o Adveniat, DKA/Austria, Hoje os responsáveis pelo Ofício Divino da Juventude são: Centro de Juventude Cajueiro, Irmandade dos Mártires da Caminhada, Fraternidade da Anunciação e a Diocese de Goiás.
100 mil exemplares é
uma vitória que devemos a muita gente! Espalhar um jeito de cultivar a
espiritualidade e o cuidado com a vida grupal. Não contamos com rede para
espalhar este material; contamos com o desejo e a sede da juventude em viver
uma vida comunitária marcada por uma mística do bem viver. Chegar a esta
quantidade sem uma rede de editoras, sem estruturas sofisticadas de venda, sem
uma divulgação de qualidade exigido pelo mercado, são motivos para muita
celebração, por isto, queremos convidar para celebrar esta conquista.
Nós, do Cajueiro,
queremos agradecer pelo que foi realizado dizendo uma palavra de gratidão a
cada pessoa que adquiriu o material, às pessoas que divulgaram, aquelas que
gravaram o CD com as músicas, aquelas que organizaram o Roteiro de Capacitação,
aquelas pessoas que estiveram juntas na revisão, colaborando para que cada
edição fosse realizada.
O tempo que estamos
vivendo pede de nós muita atenção à mística e à comunidade para formar pessoas
capazes de doar suas vidas e de, juntas, encontrar uma luz para este caos que
estamos como humanidade. Somente pessoas que estão em Paz serão capazes de
enxergar os caminhos novos para sairmos desta situação. Por isto, organizar
grupos, celebrar a vida quando todos pedem para ficarmos isolados e perturbados
nos ajudará a viver este tempo novo. Desejamos que o ofício seja este material
que nos ajudem a viver a PAZ.
Vocês podem ajudar divulgando a notícia, e, ainda, divulgar nossa loja virtual http://cajueirocerrado.blogspot.com.br/p/loja.html.
Quem deseja colaborar com a edição de qualquer material que temos basta nos procurar. Queremos fortalecer redes a favor da vida da juventude.