segunda-feira, 31 de março de 2014

65% das pessoas entrevistadas dizem sim a violência contra mulheres

Amigas e amigos vocês certamente leram alguma coisa sobre a pesquisa do IPEA onde 65% dos entrevistados responderam que as mulheres podem sofrer assédio e abuso sexual  porque usam minisaia. Isso sim é um abuso. Vamos agir né gente .... vergonhoso para todos e todas nós que isso ainda seja assim. É mais um retrato ruim de nosso país,
Leiam com atenção e meditem o texto abaixo. Rezende Bruno

Mônica Francisco,

Quando pensamos que nada poderia ser pior, depois dos ataques às manifestações, aos rolezinhos, aos jovens amarrados no poste, ao “game realidade” em favela, ao assassinato de Cláudia e ao suplício pós morte, agora, 65% da população assina embaixo para a violação feminina e o estupro. Isto em um país governado por uma mulher.

Fico pensando em quando de fato seremos uma nação melhor. Afinal, quando vamos nos olhar de frente e resolver nossos dilemas, sem sermos interrompidos pelo carnaval ou pelo próximo feriadão?
Somos racistas, matamos a população negra porque ainda não conseguimos vencer a dificuldade de nos aceitarmos como um país negro de fato. E que, no Brasil, fazemos isso com maestria, pois a ação é institucionalizada, o que, como nação, nos torna mais perigosos e cruéis.

É como aquele filme, com aquele ator mirim prodígio de grandes olhos azuis e cabeleireira quase branca de tão loira e que carrega em si uma maldade tão profunda que nos deixa sem chão.

Assim é o Brasil, sua beleza esconde uma maldade atroz, que de tão atroz, faz com que uma grande parcela de seus filhos se alegrem por conseguirem chegar à maioridade vivos e com partes de seus corpos intactas ou ainda com possibilidade ter o alimento diário, fazendo disso a maior conquista de suas vidas escassas.
Sei não, mas essa coisa de cordialidade à brasileira é muito perigosa. Daqui a pouco meus créditos vão estar maiores que a própria coluna, se é que me entendem. 

"A nossa luta é todo dia e toda hora. Favela é cidade. Não à GENTRIFICAÇÃO ao RACISMO; ao RACISMO INSTITUCIONAL;ao VOTO OBRIGATÓRIO; ao SEXISMO; à MISOGINIA e à REMOÇÃO!"


*Representante da Rede de Instituições do Borel, Coordenadora do Grupo Arteiras e aluna da Licenciatura em Ciências Sociais pela UERJ.

sexta-feira, 28 de março de 2014

Compaixão: utopia e missão




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                                                                           “Mostra-nos, Senhor, Teu amor e compaixão,

                                                                                                 e concede-nos a Tua Salvação.”

                                                                                                                                  Salmo 85,8



Era meio dia. O sol ardia sobre nossas peles. Estamos, com Jesus e com as juventudes, em Samaria.

Rompendo o silêncio, na comunhão dos corações, um jovem marcado pelas dores e amores de sua vida, perguntou a Jesus:



- Por que há tanto ódio? Tanta dor? Tanto sofrimento? Porque tanta morte? Tanto tráfico de pessoas?



Jesus olhou aquele jovem. Observou seus olhos. Sentiu suas dores. Seus amores. Suas lutas e sofrimentos.



- É que ainda falta compaixão. Ainda falta amor.



Imediatamente, uma jovem pediu:



- Senhor, nos ensine sobre a compaixão!



Jesus olhou nos olhos dos/as jovens que ali estavam. E lá estávamos todos. Todas as juventudes de nosso Continente. Olhou. Amou. E contou:



"Um homem ia descendo de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes, que lhe arrancaram tudo, e o espancaram. Depois foram embora, e o deixaram quase morto. Por acaso um sacerdote estava descendo por aquele caminho; quando viu o homem, passou adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu, e passou adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e teve compaixão. Aproximou-se dele e fez curativos, derramando óleo e vinho nas feridas. Depois colocou o homem em seu próprio animal, e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou duas moedas de prata, e as entregou ao dono da pensão, recomendando: ‘Tome conta dele. Quando eu voltar, vou pagar o que ele tiver gasto a mais'" (Lc 10, 30-35).



Fez-se longo silêncio. É que diante da compaixão resta-nos silêncio, silêncio de acolhida e deixar a história virar carne em nossa carne. Silêncio do amor. Silêncio também de quando somos egoístas com as dores e machucados da humanidade. Silêncio que nos faz amar e revisar a vida.



De repente uma jovem exclamou:



- Oxalá de nosso poço, no serviço a juventude, brote correntes de compaixão que inunde nossas vidas. Que encha a humanidade de amor e cuidado!



Todos/as responderam num só coro:



- Amém!

Mantra:



Compaixão, Tu ensinaste aos nossos jovens com seu amor!

Em nossos poços, tens água viva para humanidade, cuidado e amor...

Em nossos poços, tens água viva para humanidade, cuidado e amor...





Cladilson Nardino, estudante de Eng. Civil, membro da coordenação arquidiocesana da PJ de Curitiba/PR

Luis Duarte Vieira – Noviço Jesuíta e Militante da Pastoral da Juventude

Maicon André Malacarne – Padre, assessor da Pastoral da Juventude da Diocese de Erexim/RS

quinta-feira, 20 de março de 2014

Plebiscito pela Constituinte Exclusiva e Soberana


Plebiscito pela Constituinte Exclusiva e Soberana

“Você é a favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema político?” Essa é a pergunta que será feita durante o Plebiscito Popular que propõe uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Mais de 70 entidades já assinaram a cartilha, que está disponível para download no site www.levante.org.br e em outros sites de movimentos populares.
A reportagem é de Nayá Fernandes, publicada no jornal O São Paulo, 24-02-2014.
A campanha foi lançada no Dia da Proclamação da República, 15 de novembro de 2013, durante o Encontro Nacional de Fé e Política, em Brasília (DF). O Plebiscito Popular reúne, por uma mesma causa, movimentos sociais, centrais sindicais, partidos políticos, pastorais sociais e a Plataforma dos Movimentos Sociais para a Reforma do Sistema Político.
Programado para acontecer entre 1º e 7 de setembro de 2014, na Semana da Pátria, a sua proposta é de, até lá, promover debates sobre o tema, cursos de formação sobre o Estado, explicando as competências dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário e a sociedade brasileira: quais as reformas necessárias e urgentes.
“O plebiscito quer trabalhar com formação nas bases, como aconteceu com a campanha contra a proposta da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), em 2002”, explicou José Antônio Moroni, membro da coordenação do Fórum Nacional de Participação Popular. “A convocação é necessária porque, mesmo que haja vários movimentos na sociedade, que lutam pela reforma do sistema político, a iniciativa popular não pode, por exemplo, apresentar propostas de emenda à Constituição (PEC)”, disse Moroni.
Entre as principais mudanças está o financiamento das campanhas políticas, a maioria composta por empresas privadas. Hoje, dos 594 parlamentares (513 deputados e 81 senadores) eleitos em 2010, 273 são empresários, o que demonstra que não há representatividade das minorias sociais.
Guacira César de Oliveira, da Plataforma dos Movimentos Sociais pela Reforma do Sistema Político, recordou a longa trajetória daPlataforma na causa. “Há quase uma década, começamos a nos reunir para priorizar esta questão. Não queremos uma reforma só da representação, não queremos ser incluídos nesta ordem estabelecida. A gente quer que o cidadão possa exercer diretamente o seu poder. A gente quer, inclusive, uma comunicação democrática.”
Sandra Costa, da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo, representa a Arquidiocese no Comitê Estadual Paulista pelo Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político. Ela explicou que, em São Paulo, a mobilização já começou, e o esforço é para que as escolas abracem a campanha. “No dia 15 de março, haverá uma grande plenária, provavelmente na sede do Sindicato dos Químicos. Mais de 500 pessoas já se inscreveram e lá vamos explicar como e por que propomos o Plebiscito.”
Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político
Secretaria Operativa Nacional
011-2108-9336

quarta-feira, 19 de março de 2014

MANIFESTO DA JORNADA DE LUTAS DA JUVENTUDE BRASILEIRA

Os quatro caminhos da redução da maioridade penal

Os quatro caminhos da redução da maioridade penal

Senado pode mudar punição para jovens menores de 18 anos. Do que estamos abrindo mão ao pregar que as falhas na formação da juventude sejam corrigidas de uma forma que, como já ficou provado, não funciona e é apenas vingança?

redução da maioridade penal
Conversei com deputados e senadores preocupados com o rumo que estão tomando as discussões sobre a maioridade penal após a tentativa fracassada de aprovar propostas que reduziriam a idade mínima para que jovens fossem punidos como adultos na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, em fevereiro. Eles me ajudaram a organizar quatro caminhos possíveis:
Opção 1: Muita discussão, debates, xingamentos, ameaças, mas tudo se mantém como está. Nós jogamos a molecada dentro de depósitos de gente por alguns anos, onde eles realmente aprenderam como cometer crimes e desprezar a vida humana, e daí eles saem para serem presos novamente no futuro. Ou matam e morrem no meio do caminho.
Opção 2: A proposta de emenda constitucional que abre a possibilidade do Ministério Público requerer à Justiça que jovens entre 16 e 18 anos sejam julgados como adultos em casos que envolvem crimes hediondos (como o tráfico de drogas e tortura), é levada ao plenário do Senado Federal e aprovada. Uma série de propostas com esse teor, entre elas, essa PEC, foram derrotadas na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania em 19 de fevereiro. Mas com a anuência de uma parte dos senadores (o que ela já tem), pode seguir ao plenário.
Opção 3: A base do governo está estudando uma alternativa à PEC, mas o resultado pode ser até pior. A ideia seria estender o tempo de internação de um jovem com menos de 18 anos de idade. Hoje, o limite é de 21 anos, mas discute-se tetos de idade maiores que esse. Há um acordo com a direção do Senado de que a opção 2 não vá à votação enquanto a opção 3 não estiver estruturada.
Após os 21, esse jovem em conflito com a lei não ficaria internado nas unidades de ressocialização existentes, mas seria criada um novo tipo delas exatamente para abrigar essa nova faixa etária e não ir contra a legislação. Ou seja, se uma prisão fosse uma “universidade”, essas unidades seriam as “escolas de ensino médio”.
O problema é que como não há pena a se cumprir em uma unidade de medidas socioeducativas (sic), do tipo Fundação Casa, e a permanência do indivíduo depende de uma avaliação periódica da instituição, o jovem poderia ficar preso em regime fechado por mais tempo do que se ele estivesse sendo “julgado” com base no Código Penal, como adulto. Pois a ele não seria dado o direito a progressão para um regime semiaberto, por exemplo.
Nesse sistema, haveria um piso e um teto de internação. Ou seja, haveria uma “pena” – o que não pode existir hoje.
Dada a quantidade de problemas nessa proposta, a base do governo (sic) incumbiu um grupo de senadores para montar uma alternativa. Contudo, como estamos em ano de eleição (e especialmente em uma eleição em que a questão da segurança pública será central como já disse aqui), isso vai preocupar senadores que devem tentar a reeleição ou a disputa a outros cargos. Alguns deles ficaram apreensivos com a resposta de alguns eleitores após a negativa à PEC na CCJ em 19 de fevereiro.
Opção 4: Colocar o sistema atual de ressocialização de jovens para funcionar de verdade, transformando esses depósitos de gente em uma estrutura que faça com que eles possam refletir sobre o que fizeram e dar os primeiros passos para o seu futuro. Essa é a opção fantasiosa, cuja possibilidade de acontecer no curto prazo é menor do que um meteoro devastador atingir o planeta.
Essa opção inclui explicar aos eleitores, se necessário, que como senador ou senadora sua função é não apenas representar os interesses de quem o elegeu, mas também garantir a proteção e à dignidade da infância e da adolescência. E, por mais raiva ou dor que sintamos ao perder um ente querido ou sofrer violência em uma situação envolvendo jovens com menos de 18 anos, as perguntas que temos que fazer é se essas mudanças realmente tornariam a sociedade mais segura. Ou se são apenas formas de dar respostas fáceis de serem deglutidas por uma população atemorizada pela violência, mas também pelo discurso da violência – que dá muita audiência.
As unidades de ressocialização, do jeito em que estão, não reintegram, apenas destroem. A prisão, então, nem se fala. Mandar um jovem para lá e desistir dele pode significa que, daqui a 30 anos, ele volte e desconte em tudo e em todos.
***
E se jovens de 14 começarem a roubar e matar, podemos reduzir a idade mínima para prisão também. E daí se ousarem começar antes ainda, 12. E por que não dez, se fazem parte de quadrilhas? Aos oito já sabem empunhar uma arma. E, com seis, já se vestem sozinhos.
Ninguém está defendendo o crime, muito menos bandidos. Até porque, adolescentes em desacordo com a lei são internados até 21 anos e ficam por lá. O que está em jogo aqui é que tipo de sociedade estamos nos tornando ao defendermos a redução da maioridade penal.
Pelo menos em teoria, protegemos os mais jovens – que ainda não completaram um ciclo de desenvolvimento mínimo, seja físico ou intelectual, a fim de poderem compreender as consequências de seus atos.
Decretamos a falência do Estado e a inviabilidade do futuro e assumimos o “cada um por si e o sobrenatural por todos”? Do que estamos abrindo mão ao pregar que as falhas na formação da juventude sejam corrigidas de uma forma que, como já ficou provado, não funciona, é apenas vingança?


sábado, 15 de março de 2014

Um ano depois da semente plantada, cuidada, um Cajueiro sustentado por fortes raízes



Um ano depois, reunimos pessoas que acreditaram e acreditam no sonho de manter viva a chama da missão de cuidar da vida da juventude empobrecida para celebrar a Vida.

Um ano intenso povoado de sentimentos mistos, próprios da vida e dos processos que estamos imersos.

Solidariedade é a Palavra que nosso corpo viveu. Acolhemos tantas pessoas debaixo desta árvore! Foram várias pessoas e grupos que estiveram presentes neste ano visitando o Centro de Juventude elas foram força para o Cajueiro.

Iniciamos com um tempo oração no lugar Bíblico Betânia. Rezamos que é na periferia que Jesus se encontra com seus amigos/as. E desde este lugar que ele denuncia as situações de injustiças. Nosso porto foi o Mosteiro e Mercedes Budalles indicou pontos para rezar a vida e as decisões que nos pede este lugar.


Árvore esta que cresce a cada dia, graças à parceria de diversas instituições e amigos/as. Neste caminhar, surgiram diversos Projetos que foram sinais de vida: Intercâmbio Missão Aprender que reuniu jovens por um mês para conviver, compartilhar a vida, celebrar, conhecer. Foram tantas as descobertas! A parceria fundamental com a DKA. Na Trilha da Universidade foi o caminho aberto para o Preuni. realizado dentro da Universidade por causa das parcerias com o programa da Pro-Afro-PUC, dos grupos Promenor e La Abuela, da Espanha.  Quantas assessorias! O processo com os/as educadores/as em Uruana, Dioceses, grupos, congregações que confiaram em nós e aos quais somos muito gratos.




A pesquisa sobre a condição juvenil manteve o grupo de profissionais de diversas áreas e a parceria da UFG - Educação e Sociologia. O projeto da FAPEG aprovado nos mantém atualizados nos estudos para conhecer sempre mais a juventude - educação, religião e violência. Estes são temas que nos aproxima como pesquisadores/as. Realizamos um Seminário sobre Juventude e religião.

 
Armamos a Tenda da Juventude junto com tantos grupos na Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e nela a Tenda dos Mártires! Quantos aprendizados e encontros. Participar e contribuir com a marcha mundial em defesa da vida da juventude - Basta de violência e extermínio dos jovens.
A Diocese de Goiás nosso porto seguro junto com a Fraternidade do Mosteiro da Anunciação, parceria nos projetos, espaços de partilha, de celebrar a fé, de acompanhar a Igreja e de profundas aprendizagens...As congregações que apoiaram projetos neste ano - Maristas, Missionárias de Cristo, Missionárias de Jesus Crucificado, Oblatos de Maria Imaculada, Irmãs Azuis, Adoradoras do Sangue de Cristo. Nossa gratidão pelo apoio na missão que também é de vocês quando assume conosco.

Lançamento de materiais para os grupos de jovens: Projeto de Vida, 7 celebrações sobre Nazaré, Na Trilha do Grupo de Jovens, Ofício Divino da Juventude. Todos em parceria com Pastoral da Juventude e Congregações.



Realização do nosso primeiro curso virtual - EAD: Na Trilha da Civilização do Amor destinado para educadores/as de jovens. Foram 19 países, cerca de 700 pessoas participando, 40 facilitadores/as, conteudistas. Anderson Deizepe, nosso apoiador para as questões técnicas da plataforma, do site, da loja virtual e de modo especial que nos provoca a avançar para dentro deste mundo virtual. A quem acolhemos sempre debaixo desta árvore como um Cajueiroque inspira a crescer e dar frutos.

Neste projeto a parceria com a Cáritas Brasileira deu um impulso inicial. A Universidade Católica de Brasília acreditou na proposta e certificou o curso. O curso foi fruto da articulação com vários grupos do continente. 

Estivemos acompanhando a defesa da Ecologia no Estado, participando das conferências. Participamos do Lançamento do Estatuto da Juventude, lançado em Brasília/DF com a presença da Presidenta Dilma e tantos jovens e educadores/as de todo Brasil. Somos testemunhas da concretização das Políticas Públicas. O Encontro Nacional de Fé e Política foi espaço de encontro, partilhas e sonhos. Assessoria do tema da juventude e protagonismo, direitos.

A Edina alargou nossas tendas e nos levou para Moçambique e toda África em  missão a quem acompanhamos todos os dias nesta missão com o continente irmão.


Organizar a vida da associação exige um cuidado diário, pessoas que acreditam e doam - serviços, bens, valores – foram duas assembleias de fundação, reuniões, encontros, Fórum de Planejamento, parcerias.... A CESE esteve presente apoiando para que a instituição ganhasse força para manter-se no caminho.

Cada dia cresce o movimento daquelas pessoas que doam SOU cajueiro e passam a fazer parte do caminho. Aurélio Fred tem produzido imagens que nos faz chegar com arte e beleza e outras pessoas e grupos doaram em espécie. Gratidão!

A distribuição dos livros e materiais para grupos de jovens envolveu várias pessoas e esforços impressionantes. Foram várias comunidades e grupos que adquiriram os materiais com o intuito de apoiar e fortalecer seus caminhos de formação e de celebração da vida.


Um ano desta árvore que vai revelando flores, frutos e fincando suas raízes em meio da juventude empobrecida.

Neste ano, também nos despedimos de pessoas que deram a vida pela vida - Deusdete de Oliveira e Walderes Brito que nos deixaram mais pobres pela ausência física, porém são marcos inspiradores para nosso caminhar.

O Cajueiro se fortalece à beira do rio da amizade, da solidariedade e do compromisso com a vida da juventude empobrecida. E você o que celebra conosco?




quinta-feira, 6 de março de 2014

II Chamada para o Curso - Na Trilha da Universidade - Curso preparatório para vestibular e Enem


O Centro de Juventude CAJUEIRO abre as inscrições para a Formação de Lideranças Comunitárias – Na Trilha da Universidade. Um curso que tem o objetivo de preparar jovens empobrecidos/as para vencer as barreiras para entrar na universidade. Visa preparar jovens para o ENEM, Vestibular..
.
As inscrições serão feitas do dia 15 ao dia 28 de fevereiro de 2014. Favor preencher o formulário

Centro de Juventude Cajueiro conta com a parceria de várias instituições e grupos - Projeto La Abuela, Promenor, Pro-afro. Queremos contar com as pessoas que estão nas comunidades de periferia para motivar os/as jovens a se inserirem neste processo de formação.

O projeto "Na Trilha da Universidade" está destinado a formar  jovens que já estão atuando em grupos: em Igrejas, movimentos sociais, associações, grupos culturais. Queremos dar continuidade aos processos de preparação destes sujeitos históricos.

Se você deseja apoiar este projeto, faça a sua doação, entre em contato com soucajueiro@cajueiro.org.br. É um esforço coletivo para oferecer a formação de lideranças comunitária.

Algumas informações importantes:

Critérios:

Ser jovem entre 17 a 29 anos

Ter disponibilidade de participar efetivamente das aulas e de outras atividades que envolvem o projeto.

Estar envolvido e participar de grupos comunitários, ONG,s, Associações etc..

Que tenha possibilidade de assumir transporte e alimentação

Preencher a ficha completa entre os dias 15 a 28 de fevereiro.
Inscrições: 15 de Fevereiro a 04 de março.

Seleção: 5 de Março

Divulgação dos selecionados: 6 de Março

Início das Aulas: 10 de Março

Local da realização em 2014- Centro Cultural Cara Vídeo -Rua 83 Setor Sul, Goiânia (perto da Praça Cívica, Catedral)




Contribuição mensal - R$20,00
Maiores informações: liderjovem@cajueiro.org.br

LISTA DOS/AS SELECIONADOS/AS DO CURSO NA TRILHA DA UNIVERSIDADE



Formação de Lideranças Comunitárias
Na Trilha da Universidade
Início: 10 de março (Segunda-Feira)
Local: Centro Cultural Cara Vídeo
Rua 83 Setor Sul, Goiânia (Próximo à Praça Cívica)
Horário: 19:00 às 22:00horas

SELECIONADOS(AS):



1.    Alexsandro Freire Nascimento - Bairro Floresta - Goiânia



2.    Cleriton Oliveira Santos - Conjunto Vera Cruz II - Goiânia



3.    Daniella da Silva Pereira - Parque Industrial João Braz - Goiânia



4.    Danielle Aguiar Batista Rodrigues – Jardim Abapuru - Goiânia



5.    Erika Bispo de Aragão  - Jardim dos Girassóis - Aparecida de Goiânia



6.    Euvane Guarniere e Silva – Setor Leste Universitário - Goiânia



7.    Fernanda Cardoso de Oliveira  -  Marista Sul - Aparecida de Goiânia



8.    Fernanda Tolintino Dias -  Setor Universitário - Goiânia



9.    Fernando Cerqueira Alves - Mansões Paraiso - Aparecida de Goiânia



10. Gabriel Carlos de Assis - Vila Pedroso - Goiânia



11. Guilherme Cintra Araújo – Capuava - Goiânia



12. Ingryd Nathalha da Silva Cruz – Jardim Guanabara – Goiânia



13. Jannderson Oliveira da Silva - Jardim Mont Serrat - Aparecida de Goiânia



14. kelly Caetano Nunes - Residencial São Leopoldo - Goiânia



15. kesya Lopes de Oliveira - Residencial Real Conquista – Goiânia



16. Laura Ferreira Santos de Sousa - Setor dos Funcionários - Goiânia



17. Marcos Vinicius Evangelista da Silva - Residencial Eli forte - Goiânia



18. Mariana Barreto Sobrinho Da Silva Vila Bandeirantes - Goiânia



19. Mariana de Souza Oliveira - Jardim Tiradentes - Aparecida de Goiânia



20. Natalia Teixeira de Lima - Vila Pedroso - Goiânia



21. Renato da Silva - Jardim Dom Fernando I - Goiânia



22. Ronan Gabriel Gomes Barbosa – Bairro Maria de Lordes -         Silvânia



23. Rudmile Silva dos Santos – Bairro Boa Vista - Goiânia



24. Santana de Souza Tolintino - Mansões Paraiso - Aparecida de Goiânia



25. Stephanie da Silva Rocha – Bairro Floresta - Goiânia



26. Walyson Brito Rosa - Residencial Serra das Brisas - Aparecida de Goiânia



27. Wellington Gonçalves Cardoso – Jardim Conquista – Goiânia